Sua empresa contrataria surdos para cargos qualificados?

Imagem: Creative Commons

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Por SignumWeb

Sua empresa contrataria surdos para cargos qualificados?

Para cumprir cotas, as empresas estão contratando mão de obra de pessoas surdas. Infelizmente, os cargos reservados são, na sua maioria, aqueles classificados como subemprego… Aqueles exercidos sem a necessidade de qualificação profissional e que, por isso, são remunerados no piso salarial ou com salários muito baixos.

Por incrível que pareça, somente no presente século os surdos brasileiros tiveram seus direitos reconhecidos. Seja para estudar, seja para entrar no mercado de trabalho. A promulgação da Lei 10.436, de 2002 e do Decreto nº 5.626, de 2005 garantiram o reconhecimento da LIBRAS como a língua da comunidade surda. E asseguraram aos surdos o direito à uma educação bilíngue. Desde então, os surdos vem conseguindo avançar em sua escolarização. E agora já estão graduando em nossas universidades.

Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: isso é suficiente para que sejam reconhecidos como profissionais qualificados, capazes de competir em condição de igualdade com seus colegas ouvintes?

Sua empresa contrataria surdos?

Fomos conversar com alguns desses surdos e descobrimos que a grande maioria não consegue espaço no mercado de trabalho. Qual seria o motivo? A crise pela qual o nosso país está passando? O desemprego que atinge os brasileiros indiscriminadamente? Ou será que, no caso dos surdos, a falta de acessibilidade comunicativa é um agravante?

São engenheiros, advogados, contadores, designers de moda, tecnólogos da informação, fisioterapeutas, entre outros, que com muita força de vontade superaram as barreiras – para conseguir o tão sonhado diploma… Mas que continuam à espera de uma oportunidade. O caminho pode ser concurso público, que tem cotas reservadas. Porém, o mercado também pode absorver essa mão de obra por outras vias. E agora sem a desculpa de que que existem barreiras de comunicação, já que existe tecnologia como a da SignumWeb, capaz de facilitar essa interação comunicativa.

E para cargos qualificados, sua empresa contrataria surdos?

Conversamos com uma fisioterapeuta, que inclusive faz leitura labial. Ou seja, é oralizada. Mas que não consegue se inserir no mercado formal. Ela nos informou que é pós-graduada e que seu histórico curricular é realmente muito bom. Quando busca colocação, enviando currículo para as empresas, no primeiro momento é selecionada. Mas declinam quando descobrem que ela é surda e a justificativa nunca é explicitada.

Vamos mudar essa realidade?

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