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Por Rhaimá Costa / Via Biominas
25/05/18
A Biominas Brasil, em parceria com o HUB de Inovação na UFRJ e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, realizou no dia 18/06/2018 o Biomaker Battle, no Rio de Janeiro.
Esta edição contou com os patrocínios ouro da Thermo Fisher Scientific e do Instituto SENAI de Inovação – Biossintéticos. Além disso, contou com o apoio do Parque Tecnológico da UFRJ.
Foram selecionados 63 empreendedores com e sem ideias de negócio, projeto e pesquisa. Durante o workshop foram formadas equipes com soluções tecnológicas em Ciências da Vida, incluindo saúde humana, digital health, saúde animal, agronegócio e meio ambiente.
Esta competição científica teve duração de 8 horas e, durante o dia, os participantes tiveram a oportunidade de obter conhecimentos sobre empreendedorismo, modelagem de negócios e culturas de startup e maker. Além disso, desenvolveram a solução com o apoio de mentores especialistas e utilizando ferramentas para a modelagem de negócios em biotecnologia
As equipes foram desafiadas a usar o conteúdo dessas atividades para construir um modelo de aplicação da sua pesquisa na resolução de um problema que afeta uma ou mais áreas de ciências da vida. No final do dia, cada equipe elaborou o seu pitch com as principais informações para demonstrar o potencial do seu projeto ou pesquisa para uma banca de avaliadores que escolheu as equipes vencedoras.
Assim, a equipe Osiris Rio UFRJ foi a grande vencedora desta edição, seguida pela SuperMov e Camargene Biotec, respectivamente. As duas primeiras com soluções em saúde humana e a última em agronegócio. As equipes vencedoras levaram medalhas impressas em 3D e a oportunidade de passarem para a fase de entrevistas de uma rodada do BioStartup Lab, Programa de Pré-aceleração de Startups da Biominas Brasil.
O Biomaker Battle reforça como é possível levar os projetos e pesquisas desenvolvidas dentro das universidades para o mercado. A iniciativa criada pela Biominas Brasil tem o objetivo de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e inovação dentro das universidades, aproximando a academia do setor privado, por meio do Movimento Maker, que é a versão tecnológica da cultura Faça-Você-Mesmo (Do It Yourself). A cultura maker aplicada às áreas de ciências da vida tem o propósito de empoderar o pesquisador, dando novo sentido e protagonismo para o trabalho científico. E, em especial nesta edição, o objetivo foi incentivar a cultura empreendedora e de inovação, e a utilização do conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido em Rio de Janeiro, em prol do desenvolvimento socioeconômico da região.