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A Realidade Virtual e Realidade Aumentada deixaram de fazer parte do universo da ficção científica para se tornarem a grande aposta do mundo moderno.
Empresas como Facebook, HTC e Microsoft aportam bilhões de dólares em pesquisa para que esse mercado ganhe vida.VR
Atualmente o mercado de VR é um ambiente inexplorado, com regras muito pouco definidas, e isso gera oportunidades e desafios para o desenvolvimento de aplicações.
Hoje gostaria de falar sobre Usabilidade na realidade virtual.
O QUE PARECE TRIVIAL, EM SÍNTESE É GENIAL
Já se pegou mexendo no notebook e parou para refletir “Quem inventou o padrão de se clicar duas vezes em um ícone e executar uma aplicação?”, ou mexendo em seu smartphone e pensando “Quem foi a mente brilhante que definiu o movimento de zoom-in e zoom-out? ”?
As tecnologias atuais não seriam nada sem um padrão de usabilidade fácil e bem definido que qualquer usuário pudesse aprender, e esta é a grande dificuldade para a popularização da Realidade Virtual atualmente.
SINESTESIA, EXTRAPOLANDO OS SENTIDOS
Um dos grandes limitadores da Realidade Mista (virtual e aumentada) é a ausência de alguns sentidos. Nossa visão e audição são enganadas, mas perdemos a capacidade de sentir objetos, e este limitador faz com que tenhamos uma quebra imersiva poderosa.
Nossa mente chega a um impasse psicológico, fazendo com que tudo aquilo deixe de parecer real.
Se podemos virtualmente atravessar objetos na Realidade Virtual, devemos usar os sentidos disponíveis para evitar a quebra de experiência do usuário e esse é o estudo que tantas pessoas tentam solucionar atualmente – como criar a melhor usabilidade usando apenas os sentidos da visão e audição, sem quebrar realismo do mundo?
Atualmente trabalhamos com a ideia do feedback visual e sonoro.
Ao abdicarmos da ideia de se clonar perfeitamente a realidade conseguimos trabalhar com o conceito de que somos “fantasmas” no mundo da realidade virtual, e desta forma podemos ter acesso a habilidades que não possuímos no mundo real, como atravessar e nos ver através de paredes.
SUPER PODERES, SOLUCIONANDO LIMITADORES TECNOLÓGICOS
Estamos longe de imergir 100% em um mundo paralelo. Nosso corpo está em um mundo físico e ao nos movimentarmos pela sala podemos colidir com objetos reais que nos rodeiam.
Por sorte, pouca gente entra na Realidade Virtual querendo se limitar à sua vida do mundo físico, e por isso podemos explorar os super poderes que todos nós gostaríamos de ter para solucionar a usabilidade falha da tecnologia atual.
Pegar objetos à distância, nos teletransportar, acessar menus com o estilo “Minority Report”. Todas essas habilidades estão lá com o intuito de reduzir as limitações tecnológicas atuais.
As pesquisas modernas tentam avançar rapidamente para se generalizar um padrão de comandos que possa ser compartilhado entre todas as aplicações em Realidade Mista, e dessa forma popularizar a tecnologia a ponto de torna-la parte essencial do dia a dia, como o smartphone se tornou.
Vemos que esta revolução está vindo pela própria comunidade de desenvolvedores que pesquisam ardumente a melhor forma de se aproveitar as experiências dentro de um mundo novo.
REVOLUÇÃO OU FRACASSO?
Vivenciamos diversas tecnologias incríveis que morreram sem nunca se popularizar, podendo citar o exemplo do Google Glass e Kinect.
Com o custo atual dos óculos mais modernos de Realidade Virtual e Aumentada e sua experiência limitada posso afirmar que vivemos a época do Atari deste mundo, e sem a pesquisa e adesão dos usuários poderemos ver essa tecnologia ser arquivada no fundo do armário junto com seus predecessores.
Realidade Mista atual está fadada a morrer pelas limitações, ou veremos seu rápido crescimento nos próximos anos com mais aporte de investimento, e maior adesão do público comum?
Para mais artigos como esse acesse o site do StartupShow.com.br