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Via Press Works
22/03/18
Apesar das oscilações na cotação, as criptomoedas inspiram muitos negócios e já são aceitas como meio de pagamento de diversas empresas.
Novidade para o grande público, os bitcoins são acompanhados há tempo por empreendedores, que apostam na tendência mesmo com a variação de valores e incertezas regulatórias. O número de brasileiros interessados nesse investimento vem se tornando cada vez maior, e 2017 foi cenário para a febre de moedas digitais. É bem verdade que, em fevereiro, uma queda brusca derrubou o valor para US$ 6,9 mil, prova da variação do mercado, que faz a moeda subir 15% num dia e cair 20% no outro. Ainda assim, o cenário é visto com otimismo por empresários, que inserem as moedas virtuais cada vez mais no plano de negócios das empresas.
Dólar, euro e bitcoin
De olho na tendência e atenta às necessidades do mercado, a MelhorCâmbio.com (www.melhorcambio.com) adicionou a comparação de criptomoedas das doze maiores exchanges do país à plataforma, que antes oferecia apenas o serviço para moedas estrangeiras. A nova ferramenta tem valores atualizados a cada minuto. “O objetivo é facilitar a vida do usuário, para que não seja necessário pesquisar em cada casa de câmbio para saber qual oferece as melhores condições”, diz Alexandre Monteiro, sócio da startup. Além de bitcoin, a Melhor Câmbio também faz transações com o Litecoin, conhecido como a prata digital.
Comparação da melhor cotação
A prática com moedas virtuais também é realidade na Câmbio Store (www.cambiostore.com), marketplace multimoedas que tornou factível a troca de bitcoins por moeda em espécie e vice-versa. A empresa desenvolveu uma tecnologia de integração com as corretoras parceiras e possibilita vender bitcoins por euros, por exemplo. “Somos a primeira plataforma de câmbio on-line a oferecer tanto moedas físicas quanto virtuais com o mínimo de fricção possível para nossos clientes e com uma usabilidade mais acessível”, explica José Marques da Costa, COO da Câmbio Store.
Não aceitamos cheque, só dinheiro e bitcoin
Não são somente fintechs que usam moedas virtuais; outros meios aderiram à novidade, como a ANI (Associação Nacional dos Inventores) (www.inventores.com.br), instituição que auxilia inventores a comercializarem suas criações. Antenado nas inovações, o fundador Carlos Mazzei já aceita bitcoins. “É a nova realidade, então encontramos um jeito de incentivar as pessoas a investirem em suas ideias”, conta. O pagamento virtual pode ser feito de forma fracionada, devido aos altos valores das criptomoedas. “Por enquanto escolhemos o bitcoin, por ser a porta de entrada para as outras moedas do tipo. Apesar de correr o risco de perder ou de ganhar, pensei ‘por que não?’”, conclui Mazzei.
Bolsa de valores de bitcoin
Atenta às novidades e movimentações do mercado, a venture builder SuperJobs (www.superjobs.vc) fez uma grande aposta ao fazer um aporte de 11,11% na startup brasileira Wuzu, a primeira Bolsa de Valores de Bitcoins. A ideia é a de que a plataforma ajude a organizar a rede de criptomoedas e o cenário cheio de incertezas e falhas de segurança. “A Wuzu vem para garantir um ambiente seguro para a realização de transações financeiras com esse tipo de moeda, que vem ganhando cada vez mais popularidade entre investidores”, afirma Marcos Botelho, CEO da SuperJobs.