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Via Dino
24/03/18
Apesar de trazer diversos benefícios, Internet das Coisas abre portas para cibercriminosos.
A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) está cada vez mais popular, é estimado que até 2020 serão mais de 24 bilhões de dispositivos conectados à internet. Este progresso garante diversos benefícios e transforma a maneira como as pessoas realizam as tarefas no dia a dia. Ter objetos inteligentes, com certeza, facilita a rotina pessoal e a gestão de negócios, porém toda essa tecnologia vem acompanhada de riscos. O maior número de dispositivos conectados à internet dá aos hackers e cibercriminosos mais portas de entradas para ataques, o que gera uma grande preocupação em termos de segurança digital.
Diversas empresas já estão explorando o que a IoT pode oferecer em relação à segurança pessoal e agilidade na tomada de decisões baseadas em mais informações e otimização da infraestrutura. Um dos maiores exemplos de uso desta tecnologia são os veículos autônomos, que oferecem como seu maior benefício a possibilidade de poupar diversas vidas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de mortes relacionadas a acidentes automobilísticos é chocante, chegando a mais de um milhão por ano, em grande parte, estes acidentes são causados por erros humanos. Com o IoT, as estradas serão muito mais seguras. Além disso, estes dispositivos podem ajudar na realização do trabalho de funcionários da indústria e evitar acidentes também. Porém, junto com tantas vantagens, é preciso ficar atento aos três maiores riscos de segurança digital relacionados à Internet das Coisas. Privacidade, cibersegurança e responsabilidade. São dilemas técnicos, estruturais e éticos que impactam a sua ampla adoção.
Com bilhões de dispositivos conectados à internet e diversos dados pessoais circulando, as preocupações com a segurança digital aumentam. Dentre os principais riscos que a IoT proporciona em termos de privacidade podemos citar ataques de roubo de identidade e ransomware, confira mais sobre estas e outras ameaças.
Roubo de dados e identidade
A principal estratégia dos hackers para roubar identidade é a coleta de dados, com um pouco de calma e conhecimento isso é possível, visto que diversas contas disponibilizam informações na rede através da conexão de dispositivos e downloads de apps. Quanto mais detalhes puderem ser encontrados sobre um usuário, mais fácil e mais sofisticado será o ataque.
Ransomware
Segundo o Institute for Critical Infrastructure Technology (Instituto de Tecnologia de Infraestrutura Crítica), a Internet das Coisas está sob risco de ataques de malware, especialmente do tipo ransomware. Este tipo de ameaça vai além do armazenamento de dados, eles conseguem controlar os sistemas, até desligar equipamentos, parar linhas de produção e afetar completamente uma empresa. O objetivo desses cibercriminosos é cobrar um “resgate” pelo religamento de máquinas.
A vulnerabilidade das Coisas
Normalmente os produtos IoT não possuem muita segurança e se tornam um risco para as organizações que os utilizam. Esse tipo de vulnerabilidade em escala pode ser explorada com facilidade por hackers, seja para plantar backdoors ou lançar ataques DDoS automatizados de botnets.
De acordo com a Olitel , empresa integradora de telecomunicação e TI, os dispositivos IoT podem gerar questões éticas e legais que ainda não fazemos ideia de como resolver. Alguns desses desafios dizem respeito à quantidade de informações que os dispositivos têm sobre quem os utiliza.” A Internet das Coisas promete enormes benefícios aos consumidores e às empresas nos próximos anos. No entanto, para aproveitá-los devemos encontrar maneiras eficazes de lidar com os riscos de segurança digital que os acompanham. É importante saber a quem estamos confiando nossos dados e como eles serão usados. Mais do que nunca, sua empresa precisa contar com um parceiro que possa garantir a segurança na utilização de objetos conectados à internet”, explica.