Neuromarketing e as estratégias que influenciam suas demandas

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Por Pedro Bruder / Via Dino

09/03/18

O CEO da Agencia Wys, Pedro Bruder, Sócio-fundador do Grupo Wys Tecnology, hoje com sede no Brasil e ramificações de atendimento em países como EUA, Índia, Portugal e recentemente, Alemanha, nos dá uma ideia sobre o posicionamento do neuromarketing e como aproveita-lo para benefício de empresas nacionais ou globais.

Uma pesquisa realizada pela SPC Brasil (uma empresa de tecnologia) nos mostra os diversos fatores que levam à criação do “sonho de consumo”: como o fato de que 42% da força de decisão é acreditar de fato que o produto será um símbolo de prestígio e conquista diante daqueles que o rodeiam, acrescentado de que: 34% dessa vontade surge simplesmente por um produto estar em evidência.

Quando decide-se precisar de algo, a probabilidade de valorizar-se o “molho” antes de considerar o “peixe” é maior do que se pode perceber.

A ideia não é fazer apologia ao minimalismo para consumidores, mas um despertar controverso para duas realidades: a de quem compra e a de quem vende. Sabe-se que ambos precisam existir para uma economia crescente. E para quem está no grupo das empresas, é fundamental atentar-se em deixar a equipe de marketing atualizada a tais estudos e números que comprovam a eficiência de boas estratégias e à eficácia das ações quando o gosto do seu público é compreendido de acordo com o momento – “momento” pois as preferências pegam carona com o “fator social” na era da internet – claro que a base continua a mesma, como o estilo e as necessidades daquele público específico. Tanto se seu produto está na categoria “peixe”, ou seja, é uma necessidade primária quanto na categoria “molho”, um complemento “supérfluo”.

Aplicar o conhecimento que o neuromarketing proporciona na base de qualquer campanha e identidade visual é a melhor forma de plantar a semente no solo correto. E com o marketing digital presente em nossas vidas, ao contrário do que muitos pensam, as estratégias ganham incontáveis novos métodos e a complexidade de sincronizá-los aumentou consideravelmente em comparação com o off-line. A boa notícia é que, na maioria das vezes, se faz mais com menos; assim como os resultados podem ser analisados precisamente e o público a ser alcançado pode ser filtrado através de um funil de vendas ou softwares integrados a cada canal, que podem distribuir sua mídia de forma precisa. Entender do assunto ou colocar na mão de uma agência especializada é muito importante! Diante de tanta concorrência para qualquer produto que se tenha em mãos, a “isca que brilha mais” tem maiores chances de ser vista e então, mordida. Para criar a “isca perfeita” seu produto deve começar por despertar três elementos no consumidor: atenção, emoção e memória, e quanto mais aguçados forem os estudos a respeito do comportamento do público, melhor serão aplicadas as estratégias e mais forte serão despertados os três elementos, ganhando a tão buscada evidência na mente do consumidor.

Como usar os três elementos para criar a “isca perfeita” Com o excesso de concorrência se torna cada vez mais difícil chamar a atenção do consumidor, pelo menos isso é o que o mercado da comunicação quer que acreditemos. Na verdade, é tanto do mesmo, que qualquer empresa com criatividade e inovação pode criar o estímulo correto para sair na frente quando o assunto é a atenção do consumidor.

Para a neurociência, esse estímulo é a chave para manter a atenção – se conseguir fazer isso sem exigir grande esforço cognitivo do seu possível cliente, melhor ainda. Diretamente ligado ao estímulo, vem a emoção que gera motivação, e até mesmo emoções não-conscientes são capazes de influenciar diretamente o comportamento do consumidor. Existem duas dimensões a serem trabalhadas para obter um bom efeito na tomada de decisão: a dimensão de valência, responsável pela direção da emoção, de forma que estímulos considerados agradáveis e positivos geram aproximação, e o contrário ocorre com estímulos desagradáveis; e a dimensão de intensidade que de forma a completar a direção, mede o quão positiva ou negativa é a experiência gerada pelo estímulo.

Se seu produto foi capaz de chamar atenção através de um estímulo positivo que gerou boas emoções ao seu futuro possível cliente, então muito provavelmente você terá bons resultados no terceiro elemento fundamental, a memória. Você pode usar dois fatores como base para criar e manter emoções ligadas à imagem na memória do seu consumidor: a repetição – como por exemplo o Mc Donald’s usou para nos fazer “engolir” mentalmente todos os ingredientes do Big Mac -, ou por emoção, relacionando diretamente o seu produto a memórias positivas – como natal, presentes, sorrisos, um final de filme feliz ou qualquer momento daqueles que todos passamos e nunca nos esquecemos. A Coca-Cola emprega muito bem isso com o slogan “Abra a felicidade” Agora existe uma base resumida de forma rápida do que seria um ponta pé inicial com qualidade nas suas campanhas! Ainda existe muito a considerar; pode se obter mais com ajuda de bons profissionais (de preferência uma agência que possua uma equipe qualificada para cada segmento), pois cada item da campanha, desde a identidade visual geral ao canal de veiculação requer um estudo aprofundado e muita técnica que apenas anos de experiência e teoria podem fornecer. Lembre-se sempre que um bom aprendizado garante boas estratégias, mas não garante bom resultados, pois os resultados dependerão da força e disciplina que você vai aplicar na prática.

 

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